Relatório: mais de 300 Ocupações Urbanas e Camponesas e Comunidades Tradicionais em conflitos socioambientais ameaçadas de despejo em Minas Gerais

Relatório sobre mais de 300 Ocupações Urbanas e Camponesas e Comunidades Tradicionais em conflitos socioambientais ameaçadas de despejo em Minas Gerais

Crianças resistem a despejo no Quilombo Campo Grande, em Campo do Meio, no Sul de MG, dia 13/8/2020. Foto: Divulgação MST

Construirão casas e nelas habitarão, plantarão vinhas e comerão seus frutos. Ninguém construirá para outro morar, ninguém plantará para outro comer, porque a vida do meu povo será longa como a das árvores, meus escolhidos poderão gastar o que suas mãos fabricarem” (Profecia do Libro de Isaías, na Bíblia – Isaías 65,21-22)

Belo Horizonte, MG, 22 de setembro de 2020.

A pedido de alguns bispos, que, sob a liderança do Arcebispo Dom Walmor de Azevedo Oliveira, presidente da CNBB e arcebispo de Belo Horizonte, participarão de reunião com o presidente do TJMG, o desembargador Gilson Soares Lemes, a Comissão Pastoral da Terra, em Minas Gerais, preparou o Relatório, abaixo publicado em PDF, na esperança de quem possa subsidiar decisões judiciais e políticas no sentido de garantir o direito constitucional à terra e à moradia digna e adequada, conforme pede o papa Francisco: “Que nenhuma pessoa/família fique sem terra, sem moradia e sem trabalho com direitos respeitados.”

A Comissão Pastoral da Terra (CPT), em Minas Gerais, diante da barbárie que foi o despejo truculento e genocida no Quilombo Campo Grande, do MST, em Campo do Meio, no sul de Minas Gerais, dias 12 a 14 de agosto de 2020, como Pastoral Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), fiel à sua missão junto aos camponeses, estamos comprometidos/as na luta ao lado de todos os Movimentos Sociais Populares do Campo e da Cidade, para que seja DECRETADO DESPEJO ZERO DURANTE A PANDEMIA. Por isso apresentamos este Relatório das Ocupações Urbanas e Camponesas e Comunidades Tradicionais em conflitos socioambientais ameaçadas de despejo no estado de Minas Gerais, no campo e na cidade, comunidades tradicionais em processo de retomada de seus territórios e outras comunidades que estão na mira de despejo inclusive pela ação minerária predatória de grandes mineradoras em conluio com o Estado. Segue, abaixo, o RELATÓRIO em PDF.