Nesse exato momento, as comunidades Quilombola de Sangradouro grande e Quilombola, pesqueira e vazanteira de Croatá, ambas localizadas no município de Januária/MG, as margens do rio São Francisco, sofrem o medo de serem desejadas de seu próprio território.

Como sabemos, as chuvas desse ano atingiram profundamente o nosso estado e em decorrência do alto nível das águas do Velho Chico as comunidades precisaram se deslocar para parte mais alta do seu território, conforme modo de vida tradicional.

Entretanto, um fazendeiro local começou a comprar terras possivelmente da União e tradicionalmente ocupadas por comunidades remanescente Quilombolas.

Com a posse do título e auxílio da polícia militar tentou expulsar as comunidades que seguem resistindo. O cenário de ilegalidades é ainda mais grave, pois na sexta de Carnaval a justiça Estadual deferiu liminar autorizando o desejo da Comunidade de Gameleira e o ofício de justiça tentou cumprir o mandado a noite (25/02).

Diante das diversas ilegalidades, a comunidade conseguiu permanecer no local, mas tem denunciado que funcionários do fazendeiro, com auxílio da polícia militar, estão impedindo os quilombolas de se deslocarem do local para pegar água e produtos básicos de alimentação.

 As comunidades são certificadas pela Fundação Palmares e possuem Laudos antropológicos formulados no âmbito dos processos de titulação e demarcação dos territórios em tramitação no INCRA.

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Fonte: https://www.cedefes.org.br/urgente-comunidades-quilombolas-do-norte-de-minas-estao-sendo-ameacadas-de-desejos-em-pleno-carnaval/

Fonte: https://www.cedefes.org.br/urgente-comunidades-quilombolas-do-norte-de-minas-estao-sendo-ameacadas-de-desejos-em-pleno-carnaval/