Mesmo após o desastre-crime da Vale S.A. em 2019, Brumadinho continua a sofrer com a expansão de novos empreendimentos minerários em seu território
A iniciativa foi promovida pela Rede Igrejas e Mineração, em parceria com a Comissão Pastoral da Terra, e ocorreu na Estação Cidadania, em Brumadinho.
O material resulta de uma colaboração coletiva e da reflexão sobre como, mesmo após o desastre-crime da Vale S.A. em 2019, Brumadinho continua sofrendo os efeitos da exploração mineral com a expansão de novos empreendimentos no território.
Os mapas e gráficos apresentados evidenciam um aumento na exploração socioambiental por parte das mineradoras, que vem aumentando desde a década de 40.
O evento contou com a presença de representantes de várias regiões locais, incluindo Assentamento Pastorinhas, Tejuco, Ponte das Almorreimas, São José do Paraopeba, Quilombo Rodrigues, Pires e Cohab.
Foi um encontro diversificado, com a participação de atingidos que já têm vínculos com a Aedas, bem como jovens presentes na Estação Cidadania, interessados no tema. Além disso, lideranças de comunidades tradicionais, como a retomada Xukuru, e representantes dos Quilombos Rodrigues, Marinhos, Sapé e Ribeirão estiveram presentes, assim como Familiares de Vítimas Fatais representados pela AVABRUM, Renser, Epicentro Urihi-agroecologia, Salve Mario Campos, grupo Kaipora, e assessores da vereadora Alessandra do Brumado e da deputada estadual Bella Gonçalves.
Inicialmente, o mapa foi lançado no dia 21 de março, junto à comunidade de Brumadinho e será utilizado como uma ferramenta de educação e conscientização sobre a questão.
Para acessar a versão digital do mapa, clique no link: https://issuu.com/redeigrejasmineracaomg/docs/mapa_do_avan_o_da_minera_o-caritas-digital